Caro amigo, o texto de hoje caiu no meu colo! Serei breve e prometo que tentarei não ser desagradável, mas como a geração Z C-O-S-T-U-M-A ser “influenciada” pelas grandes mídias.
Abro o meu notebook para atualizar o blog, quando gritos de “O meu DVD do Luan (provavelmente o Santana rs) quebrou. Você quebrou! E agora? Está quebrado. PRECISO dele, agora!” ecoam na rua. Analisando esse breve ocorrido, não tão breve, pois tive que dar o play no Spotify para conseguir focar no texto e não no chilique, estou aqui escrevendo.
Bom, mas o que é a geração Z?
Também conhecida por “iGeneretarion”, a geração Z constitui na geração de pessoas nascidas entre o começo dos anos 90 e o fim da primeira década do século 2000, ou seja, 2010.
Assim como a geração Y (anterior a Z – são pessoas nascidas entre final da década de 70 e ou início dos anos 80 até meados dos 90’s, porém existem contradições iniciais entre alguns sociólogos) a Z também ama tecnologia e claro, internet. Por terem nascidos dentro desse processo, costumam, eu disse COSTUMAM, ser pessoas ansiosas que querem que os problemas sejam resolvidos rapidamente, à exemplo de um DVD do Luan Santana caindo do céu. rs
A mídia da geração Z
Não é preciso fazer um estudo para analisar a interação entre notícia e essa geração.
“Holandesa fã de Pabllo Vittar e Wesley Safadão bomba no youtube com vídeos para brasileiro”, diz a chamada de um dos maiores portais de notícias do país.
Essa frase é o resumo de tudo. A geração Z parece ser vítima desse processo midiático que achou uma brecha e investiu num nicho “fútil”. Não digo que as pessoas dessa geração sejam fúteis, mas parte dela parece se alimentar apenas de coisas superficiais.
O país em crise econômica, crise política e diversos acontecimentos que marcarão nossa história para sempre, mas a mídia abastece dizendo que o artista musical que fala sobre tomar fora na balada cortou o cabelo, que a Anitta tem mais seguidores no Instagram que a Ivete Sangalo ou até mesmo quantos banhos os pet’s dos famosos tomam no mês.
Juro que sinto falta do tempo em que os jovens compravam revistas que abordavam temas e situações relevantes, zines, filmes, que ferramentas de comunicação eram usadas com inteligência e que a música, até mesmo a POP, tinha um significado maior e real. A geração Y pegou a época de ouro da MTV Brasil, tínhamos verdadeiras enciclopédias humanas, como o falecido Kid Vinil, Fábio Massari, Gastão Moreira, entre outros.
E hoje? O reality show “De férias com o ex”.