“Então é Natal”, já diz a canção natalina que todos nós conhecemos independentemente da religião. Vinte e cinco de dezembro, data a qual os cristãos de todo o mundo celebram o nascimento do seu maior representante, Jesus Cristo.
Dados do IBGE (CENSO 2010) apontam que 86,8% dos brasileiros são cristãos (64,6% católicos e 22,2% evangélicos), e religiões como o espiritismo, islamismo, de raízes africanas, orientais e ateístas e agnósticos completam o percentual.
Bom, não é preciso fazer nenhuma análise profunda para ver que a maioria dos brasileiros crê em Cristo, certo? Mas como fica a “situação” dos que não possuem crença em divindades (sim, no plural)? Diria eu…NORMAL!
Há dois anos, nessa época do ano,acompanhei a postagem de uma pessoa conhecida pelo Facebook questionando que “Os ateus são engraçados! Não acreditam em Deus, mas passam o Natal comemorando em família”. Irritada, ela defendeu com unhas e dentes que os incrédulos não poderiam passar essa data como a maioria dos brasileiros: em família!
Bom, tirando todo o aspecto espiritual e dogmático, Natal é Natal! Dia de ver à família, do tiozão fazer a piada do “É pavê ou pra comer?”, das barquinhas de maionese, de comer, beber, dar risada e por que não, presentear? Afinal, nós ateus amamos e amamos MUITO a nossa família, os nossos amigos, as pessoas, as boas ações e acima de tudo, de viver!
Você acha que perderíamos um encontro familiar por algo que achamos insignificante em nossas vidas? Não, não perderíamos e não vamos perder!
Você sabia?
Que segundo os estudiosos, no dia 25 de Dezembro uma festa pagã, chamada de “Natalis Solis Invicti” (Nascimento do Sol Invencível) homenageava o deus persa Mitra, muito popular em Roma e que os romanos aproveitaram essa importância para comemorar pela primeira vez o nascimento de Jesus Cristo e no mesmo dia, mas no ano de 354?
Feliz 25 de dezembro!