Foi vacilo, não troquei a cidade natal da placa de meu carro, o que custou à suspensão da Carteira Nacional de Habilitação. Quando menos esperava, recebi uma carta dizendo da tal suspensão. Bom, um mês com a CNH recolhida mais o tempo de reciclagem com direito a prova e toda aquela burocracia que todos conhecemos.
Tive que encarar outros meios de transporte e por que não à bicicleta? “Pô, tarefa fácil. Pratico esporte e será bem fácil!” pensei…equivocadamente!
Quero justificar com dados oficiais do Ministério da Saúde, que apontam que o Brasil tem, em média, 32 ciclistas internados por dia devido a acidentes. Só para se ter uma ideia, as mortes de ciclistas cresceram 55% no ano passado em São Paulo.
Causas:
Imprudência dos motoristas associada a falta de conhecimento sobre leis de trânsito, assim como também de ciclistas (que podem ser multados de acordo com o Código Nacional de Trânsito), além do desinteresse dos nossos governantes em realizar estudos e instalações de ciclofaixas e ciclovias.
Voltando ao meu “desafio”, que sinceramente realizei poucas vezes devido aos motivos citados acima, senti na pele o que passam os ciclistas. Resido em Jundiaí, interior de São Paulo, e até fechada proposital levei. Cumprimento do artigo 201 do Código Nacional de Trânsito que obriga o motorista passar a 1,5 m de uma bicicleta ao ultrapassar não existe!
CFC + andar de bicicleta = me fez pensar e refletir sobre o assunto:
- Economiza dinheiro e tempo
- + Produtividade no trabalho
- + Humor (liberação de endorfina)
- – Stress (no trânsito)
- Não polui
- + Saúde (previne doenças cardíacas e AVCs, hipertensão, reduz a obesidade, controla o diabetes e fortalece a musculatura)
Bora pedalar?
Antes de cobrar dos governantes, precisamos cobrar de nós!
Mude. Evolua!