Começo o meu texto afirmando que não gosto dessa expressão comparativa que bombou na internet, “Raiz VS Nutella”. É barbeiro, cervejeiro, pescador, treinador e claro, jogador de futebol. Não me importa se o “camisa 10” da minha equipe raspa a cabeça ou tem o cabelo do Luan Santana. Quero vê-lo suando a camisa e jogando pela equipe.
Cristiano Ronaldo, titular absoluto no Real Madrid e Seleção Portuguesa de Futebol. “O cara joga muito, é matador. Raiz!”. “Pomada no cabelo e brinco na orelha. Nutella!”
Porém, acredito que “mimado” caberia mais em “Nutella” do que em “Raiz”!
E jogador mimado é o que não falta na atual safra do futebol. Quer dois exemplos clássicos?
Neymar Jr.
Atacante do PSG e Seleção Brasileira. Acredito que seja o jogador em atividade mais mimado. Exemplo à crítica do comentarista Casagrande sobre a vitória do Real Madrid sobre o PSG de 3 a 1, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões. Na ocasião, o jogador comprometeu à equipe devido a cartão amarelo, excesso de reclamações e falta de coletividade em campo.
O resultado?
Dudu
Como esse jogador do Palmeiras reclama! Cai, rola, cai de novo, levanta, peita o árbitro… Aquele verdadeiro “chororô” chato! Lembro-me da declaração de um jornalista da Fox Sport, que vou preservar o nome: “O Dudu é muito chato. Ô menino mimado! Atrapalha o desenrolar da partida.”
Saudade da época de ouro do futebol. Não do “Raiz”, mas dos verdadeiros atletas que jogavam não apenas pelo salário, mas também pelo amor à camisa. Dos que batiam no peito e gritavam “Vamos time” e não dos que querem ditar regra do jogo. Quer um belo exemplo? O goleiro Zetti, que tive o prazer de conhecer ainda quando comandava o Ituano, equipe de Itu-SP. Da safra do nosso colunista, ex-jogador de futebol e amigo, Marcos Bonequini. Dois campeões, fora e dentro de campo.
Clubismo? Não! Sou corintiano, caras.
Não aos mimados!